"Se, aos bandeirantes do ciclo paulista, às mais das vezes coube desbravar o melhor de nossa natureza, - as terras férteis e ricas do Brasil central e do oeste, - aos bandeirantes baianos destinou-se a aridez de intérminas caatingas. Batedores do Nordeste, lutaram em cenário diferente: e o chão por eles palmilhado foi chão hostil das bromélias e dos cardos, a silva horrida, onde, lentamente, se elabora o processo clássico da formação dos desertos"
ass: deputado de tocantins
26.5.05
22.5.05
Communication breakdown, Led Zeppelin, 1969
Hey, girl, stop what you’re doin’!
Hey, girl, you’ll drive me to ruin.
I don’t know what it is that I like about you,
But I like it a lot.
Won’t let me hold you,
Let me feel your lovin’ charms.
Communication breakdown,
It’s always the same,
I’m having a nervous breakdown,
Drive me insane!
Hey, girl, I got something I think you ought to know.
Hey, babe, I wanna tell you that I love you so.
I wanna hold you in my arms, yeah!
I’m never gonna let you go,
’cause I like your charms.
I want you to love me all night
I want you to love me
I want you to love...yeah
20.5.05
Edições K na Bienal do Livro do RJ
Pois é, graças a um pouco de boa vontade, eu e delfin, o montanheiro de Campinas, estamos aqui perdidos no mundo livresco da Bienal. E olha que tem livro: de todos os tipos e tamanhos, misturados com celebridades da Globo e outras coisitas mais.
Entre os gritinhos de escolares e passos apressados das crianças animadas, o maior evento de livros do Brasil. São três pavilhões repletos de stands, seguindo um pouco a estrutura que os baianos puderam conhecer na Bienal da Bahia, com direito a café literário e praça de alimentação impregnando o ambiente de fritura.
Pelos corredores, José Sarney, Alckmin e Marcos Frota se cruzavam. Olhei poucos livros, eu que estou quase no fim da viagem e já comprei o suficiente pra sentir o bolso vazio. Há as delícias de sempre, os pockets meio horrososos da Companhia das Letras, mulheres bonitas (coisa endêmica no RJ) e muito mais. Valente, o escritor baiano Hugo Homem tenta vender suas obras, à semelhança do stand preparado na bienal de salvador.
Aliás, os pockets da CDL tentam ser pockets mas não conseguem - são meio estranhos os livros, sem orelhas (básico para qualquer livro não ficar amassado e meio chato de conservar) e com uma diagramação estranha, que tenta aproveitar demais os espaço sem necessidade.
Não sei até que ponto isso é uma tendência, mas é fato que os livros de bolso são os mais vendidos no Brasil, e devem render (não tenho confirmação de valores, mas observei os livros à venda em diversos lugares do Brasil).
O Rio de Janeiro continua com sua energia de beleza natural e fome desesperada, olhos muito abertos na porta do supermercado (os que querem um trocado para levar as compras), e a beleza sanitizada da Barra - grandes avenidas, inúmeros shoppings, estátua da liberdade em miniatura anunciando que este é um projeto de Miami feliz diretamente aqui no Rio de Janeiro, sem favela e longe dos tiroteiros. Mas a cocaína pulsa até nesse ambiente de prédios estilizados, não há como impedir a sua chegada hedonista nos lugares mais obscuros.
Estou aqui na Sala de Imprensa da Bienal, amigos, e a coisa está boa: tem refrigerantes, pequenos sanduíches, refrigerantes, computadores, mulheres, tv, telefone de graça. Me sinto até meio sem graça de ocupar o lugar de alguém que está trabalhando com as minhas férias. Mas não importa. Nada importa. Em poucos dias, após uma passagem rápida pela cidade-pão-de-queijo, onde espero vagar nas ruas com o Sr. Salgado, vulgo Pai Pombinho, e depois de volta para o câncer urbano de São Paulo, encontrar a garota dos cabelos curtos, zanzar por metrôs e restaurantes japoneses, pegar o avião final e encarar a cidade clara se revelando aos poucos, sob os meus olhos, tão familiar, benigna e maligna, terra de coronéis, lentidão patológica e muito bom humor.
aL nITE lANG
Entre os gritinhos de escolares e passos apressados das crianças animadas, o maior evento de livros do Brasil. São três pavilhões repletos de stands, seguindo um pouco a estrutura que os baianos puderam conhecer na Bienal da Bahia, com direito a café literário e praça de alimentação impregnando o ambiente de fritura.
Pelos corredores, José Sarney, Alckmin e Marcos Frota se cruzavam. Olhei poucos livros, eu que estou quase no fim da viagem e já comprei o suficiente pra sentir o bolso vazio. Há as delícias de sempre, os pockets meio horrososos da Companhia das Letras, mulheres bonitas (coisa endêmica no RJ) e muito mais. Valente, o escritor baiano Hugo Homem tenta vender suas obras, à semelhança do stand preparado na bienal de salvador.
Aliás, os pockets da CDL tentam ser pockets mas não conseguem - são meio estranhos os livros, sem orelhas (básico para qualquer livro não ficar amassado e meio chato de conservar) e com uma diagramação estranha, que tenta aproveitar demais os espaço sem necessidade.
Não sei até que ponto isso é uma tendência, mas é fato que os livros de bolso são os mais vendidos no Brasil, e devem render (não tenho confirmação de valores, mas observei os livros à venda em diversos lugares do Brasil).
O Rio de Janeiro continua com sua energia de beleza natural e fome desesperada, olhos muito abertos na porta do supermercado (os que querem um trocado para levar as compras), e a beleza sanitizada da Barra - grandes avenidas, inúmeros shoppings, estátua da liberdade em miniatura anunciando que este é um projeto de Miami feliz diretamente aqui no Rio de Janeiro, sem favela e longe dos tiroteiros. Mas a cocaína pulsa até nesse ambiente de prédios estilizados, não há como impedir a sua chegada hedonista nos lugares mais obscuros.
Estou aqui na Sala de Imprensa da Bienal, amigos, e a coisa está boa: tem refrigerantes, pequenos sanduíches, refrigerantes, computadores, mulheres, tv, telefone de graça. Me sinto até meio sem graça de ocupar o lugar de alguém que está trabalhando com as minhas férias. Mas não importa. Nada importa. Em poucos dias, após uma passagem rápida pela cidade-pão-de-queijo, onde espero vagar nas ruas com o Sr. Salgado, vulgo Pai Pombinho, e depois de volta para o câncer urbano de São Paulo, encontrar a garota dos cabelos curtos, zanzar por metrôs e restaurantes japoneses, pegar o avião final e encarar a cidade clara se revelando aos poucos, sob os meus olhos, tão familiar, benigna e maligna, terra de coronéis, lentidão patológica e muito bom humor.
aL nITE lANG
BLOOD FOR OIL
Capitão Alfonso Ramirez, do 211th Regimento de Cavalaria Blindada, fala em cerimônia de homenagem ao Sargento John M. Smith em Camp Kasul, Iraque, 14 de maio de 2005. Smith serviu de 22 de agosto de 2002 a 12 de maio de 2005.
foto gentilmente cedida pela Força Multinacional do Iraque.
18.5.05
17.5.05
16.5.05
LEMBREM DOS OPRIMIDOS
UNITED STATES OF AMERICA
Guantánamo and beyond: The continuing pursuit of unchecked executive power
I used to think that America had respect for human rights when it came to prison.
Mohammed Nechle, extrajudicially removed from Bosnia and Herzegovina by US agents(1)
My husband is a tall man with black hair and black eyes…He is now imprisoned in Guantánamo. We don’t know why.
Wife of Mohammed Nechle, Algerian national, 2004(2)
relatório da Anistia Internacional
Guantánamo and beyond: The continuing pursuit of unchecked executive power
I used to think that America had respect for human rights when it came to prison.
Mohammed Nechle, extrajudicially removed from Bosnia and Herzegovina by US agents(1)
My husband is a tall man with black hair and black eyes…He is now imprisoned in Guantánamo. We don’t know why.
Wife of Mohammed Nechle, Algerian national, 2004(2)
relatório da Anistia Internacional