28.10.05
23.10.05
dr. Benway
13/10/2005
Outras notícias de Dez! >>
Ficcões
Patrick Brock
brock@atarde.com.br
Crimes do Estado
Patrick Brock
Eles usaram o LSD de maneiras que eu nem gosto de lembrar. Os agentes da CIA, sedentos por vingança depois da Guerra da Coréia, e suas técnicas de controle da mente. Pouca gente ouviu falar do MK-Ultra. Mas eu conheci todos eles, até o Dr. Springler e seus experimentos sádicos.
Ele era tão louco que uma vez deu LSD para uma cobaia durante 77 noites seguidas, enquanto a prendia numa sala de privação sensorial – mais ou menos o seguinte: uma caixa preta em que o cara ficava lá, de ácido, sem ver, tocar, ouvir ou sentir o cheiro de nada. Não sei o que aconteceu com o sujeito. Springler destruiu todos os documentos em 1972, inclusive os que falavam de experimentos com vietcongues capturados, coisas do tipo implantar eletrodos no cérebro deles e fazer com que atacassem uns aos outros.
Não sei de quem foi a idéia, deve ter sido de Springler, mas os caras acabaram aproximando-se de Timothy Leary e seus colegas, que já estavam meio desmoralizados com o esoterismo de suas pesquisas com LSD em Harvard. Dois agentes chegaram para ele com 40 quilos de LSD-25 e simplesmente entregaram. E Leary distribuiu pra uma galera. Acho que a CIA queria desmoralizar ele.
Em 1967, proibiram de vez o LSD nos Estados Unidos, então me voltei para métodos ilegais de produção. Para mim, que fui oficial da Força Aérea e acompanhei toda a fabricação do extrato, foi fácil montar um laboratório num antigo silo de mísseis nucleares abandonado no Arkansas. Forneci 95% do LSD que embalou a galera no final dos anos 60, mas acabei preso. Eu disse que era para consumo próprio, mas os caras não acreditaram. Azar o meu. Hoje eu moro em Brisbaine, na Austrália, e produzo pequenos dragões de metal e de cerâmica. Os repórteres vêm me entrevistar o tempo todo, mas, quando eles chegam, os recebo e depois fico olhando para o céu violeta enquanto fazem suas perguntas.
Outras notícias de Dez! >>
Ficcões
Patrick Brock
brock@atarde.com.br
Crimes do Estado
Patrick Brock
Eles usaram o LSD de maneiras que eu nem gosto de lembrar. Os agentes da CIA, sedentos por vingança depois da Guerra da Coréia, e suas técnicas de controle da mente. Pouca gente ouviu falar do MK-Ultra. Mas eu conheci todos eles, até o Dr. Springler e seus experimentos sádicos.
Ele era tão louco que uma vez deu LSD para uma cobaia durante 77 noites seguidas, enquanto a prendia numa sala de privação sensorial – mais ou menos o seguinte: uma caixa preta em que o cara ficava lá, de ácido, sem ver, tocar, ouvir ou sentir o cheiro de nada. Não sei o que aconteceu com o sujeito. Springler destruiu todos os documentos em 1972, inclusive os que falavam de experimentos com vietcongues capturados, coisas do tipo implantar eletrodos no cérebro deles e fazer com que atacassem uns aos outros.
Não sei de quem foi a idéia, deve ter sido de Springler, mas os caras acabaram aproximando-se de Timothy Leary e seus colegas, que já estavam meio desmoralizados com o esoterismo de suas pesquisas com LSD em Harvard. Dois agentes chegaram para ele com 40 quilos de LSD-25 e simplesmente entregaram. E Leary distribuiu pra uma galera. Acho que a CIA queria desmoralizar ele.
Em 1967, proibiram de vez o LSD nos Estados Unidos, então me voltei para métodos ilegais de produção. Para mim, que fui oficial da Força Aérea e acompanhei toda a fabricação do extrato, foi fácil montar um laboratório num antigo silo de mísseis nucleares abandonado no Arkansas. Forneci 95% do LSD que embalou a galera no final dos anos 60, mas acabei preso. Eu disse que era para consumo próprio, mas os caras não acreditaram. Azar o meu. Hoje eu moro em Brisbaine, na Austrália, e produzo pequenos dragões de metal e de cerâmica. Os repórteres vêm me entrevistar o tempo todo, mas, quando eles chegam, os recebo e depois fico olhando para o céu violeta enquanto fazem suas perguntas.
20.10.05
Igor, meu velho, vamos competir demências?
PASSÁRGADA
Vou-me embora pra Passárgada.
Lá sou escravo do rei,
tenho os pesares que quero,
chicoteado serei.
Vou-me embora pra Passárgada,
confortar-me em azia.
Lá, a existência é uma amargura
de tal modo inclemente,
que Joanna, a louca de Espanha,
vem a ser o reagente
dessa nefasta alquimia.
Em Passargada tem tudo,
é uma outra civilização.
Tem um processo astuto
de impedir a empolgação.
Tem sombras automáticas
e prostitutas aflitas
pra gente namorar.
Lá sou escravo do rei.
Tenho os pesares que quero,
chicoteado serei.
Vou-me embora pra Passárgada.
André
PASSÁRGADA
Vou-me embora pra Passárgada.
Lá sou escravo do rei,
tenho os pesares que quero,
chicoteado serei.
Vou-me embora pra Passárgada,
confortar-me em azia.
Lá, a existência é uma amargura
de tal modo inclemente,
que Joanna, a louca de Espanha,
vem a ser o reagente
dessa nefasta alquimia.
Em Passargada tem tudo,
é uma outra civilização.
Tem um processo astuto
de impedir a empolgação.
Tem sombras automáticas
e prostitutas aflitas
pra gente namorar.
Lá sou escravo do rei.
Tenho os pesares que quero,
chicoteado serei.
Vou-me embora pra Passárgada.
André
19.10.05
hoje, extraordinariamente: refundação de são paulo!, com o prazer de contar com a presença de vocês, muchacha-flor caliente-calipígea, bróder brincante caeté, musa cafuza do mangue, publicitária de olhos verdes, gata-catinga tecnófila, drogadita digerati, ciborgue tribal-tatuado, ninfeta fosforecente com nome de furacão, boratcho sublime e demais divindades das pistas de dança
Quarta 19/10 - Show: Tara Code
[eletrônica / trip-hop; Salvador]
+ Exposição de Toy Arte by Andrea May
Dj: Flávia Durante
Onde: Milo Garagem, Rua Minas Gerais, 203a, Higienópolis
Quarta 19/10 - Show: Tara Code
[eletrônica / trip-hop; Salvador]
+ Exposição de Toy Arte by Andrea May
Dj: Flávia Durante
Onde: Milo Garagem, Rua Minas Gerais, 203a, Higienópolis
14.10.05
13/10/2005 21h52
Migrar para EUA faz mal para saúde de mexicanos, diz estudo
LOS ANGELES, EUA (Reuters) - Mudar para os Estados Unidos pode ser algo ruim para a saúde de uma pessoa se ela for um imigrante mexicano, revelou um estudo divulgado na quinta-feira.
O relatório elaborado por especialistas dos dois países disse que a maior parte dos imigrantes vindos do México chega aos EUA em uma condição de saúde melhor do que os norte-americanos brancos. Porém, a saúde desses imigrantes deteriora-se com o passar do tempo devido, em parte, à falta de seguro médico e à mudança em seu estilo de vida. (...)
Migrar para EUA faz mal para saúde de mexicanos, diz estudo
LOS ANGELES, EUA (Reuters) - Mudar para os Estados Unidos pode ser algo ruim para a saúde de uma pessoa se ela for um imigrante mexicano, revelou um estudo divulgado na quinta-feira.
O relatório elaborado por especialistas dos dois países disse que a maior parte dos imigrantes vindos do México chega aos EUA em uma condição de saúde melhor do que os norte-americanos brancos. Porém, a saúde desses imigrantes deteriora-se com o passar do tempo devido, em parte, à falta de seguro médico e à mudança em seu estilo de vida. (...)
13.10.05
9.10.05
terça, 11 de outubro de 2005
18h
CCSP - SALA LIMA BARRETO
"FILME DEMÊNCIA"
Brasil, 1986. Direção: Carlos Reichenbach. Com: Ênio Gonçalves, Emílio di Biasi e Imara Reis. O herdeiro de uma fábrica de cigarros falida parte em busca de um local paradisíaco que ele conheceu em uma agência de viagens. 92 min.
18h
CCSP - SALA LIMA BARRETO
"FILME DEMÊNCIA"
Brasil, 1986. Direção: Carlos Reichenbach. Com: Ênio Gonçalves, Emílio di Biasi e Imara Reis. O herdeiro de uma fábrica de cigarros falida parte em busca de um local paradisíaco que ele conheceu em uma agência de viagens. 92 min.