31.10.08
30.10.08
Obama mais perto da vitória
A análise da Associated Press aponta vitória de Obama, com mais de 270 votos no colégio eleitoral (ou seja, tendo vencido o número de estados suficiente para atingir essa marca). O candidato democrata manteve os estados que John Kerry ganhou em 2004, e conquistou espaço em lugares que votam no Partido Republicano desde os anos 80, como Nevada, graças a uma campanha de base, ou "grassroots". Como o voto é facultativo nos EUA, parte do trabalho da campanha é eletrizar o eleitor para ir à urna.
Nos últimos dias, contudo, as pesquisas de opinião apontam recuperação de McCain entre os eleitores brancos sem nível superior. O preço da gasolina baixou de US$ 4 o galão durante o auge do verão para US$ 2,50, amolecendo a fúria de muitos motoristas de utilitários esportivos. Mas a economia está em frangalhos e o país luta duas guerras - a do Iraque, que evoluiu positivamente no último ano, e a do Afeganistão, que piorou e já ameaça se expandir para o Paquistão. Os militares americanos estão bombardeando o norte do país e a Síria com aviões teleguiados, leves e invisíveis ao radar. Pesquisa sobre o Vale Korengal, teatro das batalhas mais sangretas do conflito afegão.
No New York Times, Mark Leibovich acompanhou 11 comícios dos dois candidatos e de seus vices. Os mais cheios são os de Obama, seguidos dos de Sarah Palin (vice republicana), McCain e Biden (parceiro de Barack no "ticket").
“A lot of people on the other side just want free money,” said Susan Emrich, at a McCain-Palin rally in Hershey on Tuesday. A real-estate agent, she wears a T-shirt that says, “I’m voting for Sarah Palin and that White Haired Dude.” Ms. Emrich would like to attend another rally later that day in nearby Shippensburg, but can’t. “I have to work,” she explains. “I’m a Republican.”
There is an edge at Obama rallies, but it is less of frustration, more of fear. Those supporters worry that the election may be stolen from them, that race could skew against an African-American candidate, or that something unspeakable might befall Mr. Obama — but they will speak it nonetheless, in hushed tones.
Vou traduzir aqui o que dizia a camisa da corretora imobiliária citada acima, a Susan Emrich, de Hershey, Pensilvânia.
Aí me lembrei da mulher que vendia cerveja barata em seu apartamento no conjunto habitacional Parque São Brás em 2000 e tinha uma imagem em papelão, tamanho natural, do Antônio Carlos.
ANL
Nos últimos dias, contudo, as pesquisas de opinião apontam recuperação de McCain entre os eleitores brancos sem nível superior. O preço da gasolina baixou de US$ 4 o galão durante o auge do verão para US$ 2,50, amolecendo a fúria de muitos motoristas de utilitários esportivos. Mas a economia está em frangalhos e o país luta duas guerras - a do Iraque, que evoluiu positivamente no último ano, e a do Afeganistão, que piorou e já ameaça se expandir para o Paquistão. Os militares americanos estão bombardeando o norte do país e a Síria com aviões teleguiados, leves e invisíveis ao radar. Pesquisa sobre o Vale Korengal, teatro das batalhas mais sangretas do conflito afegão.
No New York Times, Mark Leibovich acompanhou 11 comícios dos dois candidatos e de seus vices. Os mais cheios são os de Obama, seguidos dos de Sarah Palin (vice republicana), McCain e Biden (parceiro de Barack no "ticket").
“A lot of people on the other side just want free money,” said Susan Emrich, at a McCain-Palin rally in Hershey on Tuesday. A real-estate agent, she wears a T-shirt that says, “I’m voting for Sarah Palin and that White Haired Dude.” Ms. Emrich would like to attend another rally later that day in nearby Shippensburg, but can’t. “I have to work,” she explains. “I’m a Republican.”
There is an edge at Obama rallies, but it is less of frustration, more of fear. Those supporters worry that the election may be stolen from them, that race could skew against an African-American candidate, or that something unspeakable might befall Mr. Obama — but they will speak it nonetheless, in hushed tones.
Vou traduzir aqui o que dizia a camisa da corretora imobiliária citada acima, a Susan Emrich, de Hershey, Pensilvânia.
"Meu voto é na Sarah Palin
e no Cara da Cabeça Branca"
ANL
29.10.08
Achados e perdidos
29/10/2008 - 03h26
Mulher encontra maconha em banco de ônibus em SP
da Agência Folha
Uma passageira encontrou no banco de um ônibus um pacote com mais de meio quilo de maconha na noite desta terça-feira (28). Ninguém foi preso.
A droga estava no ônibus 5106, que faz a linha Terminal Princesa Isabel-Jardim Selma, zona sul de São Paulo.
Segundo informações da Polícia Civil, por volta das 21h30, a passageira encontrou a caixa ao sentar e entregou ao cobrador.
Desconfiado, ele e o motorista pararam ao ver uma viatura da polícia próximo à avenida Armando de Arruda Pereira. Além do meio quilo de maconha, havia dois invólucros de cocaína.
Caso registrado no 97º DP (Americanópolis).
Mulher encontra maconha em banco de ônibus em SP
da Agência Folha
Uma passageira encontrou no banco de um ônibus um pacote com mais de meio quilo de maconha na noite desta terça-feira (28). Ninguém foi preso.
A droga estava no ônibus 5106, que faz a linha Terminal Princesa Isabel-Jardim Selma, zona sul de São Paulo.
Segundo informações da Polícia Civil, por volta das 21h30, a passageira encontrou a caixa ao sentar e entregou ao cobrador.
Desconfiado, ele e o motorista pararam ao ver uma viatura da polícia próximo à avenida Armando de Arruda Pereira. Além do meio quilo de maconha, havia dois invólucros de cocaína.
Caso registrado no 97º DP (Americanópolis).
27.10.08
Fascist America, in 10 easy steps
From Hitler to Pinochet and beyond, history shows there are certain steps that any would-be dictator must take to destroy constitutional freedoms. And, argues Naomi Wolf, George Bush and his administration seem to be taking them all
25.10.08
Culture Wars
O WSJ publicou um interessante artigo na edição de hoje sobre os planos fiscais dos candidatos à presidência americana. Obama quer baixar os impostos, aumentando o número de cheques ao estilo "bolsa-família" para os mais pobres, enquanto McCain quer cortar os impostos para todos - inclusive para os ricos, que já pagam 35% e continuarão assim - Barack quer aumentar para 45%.
Então conversei ontem com meu avô e ele disse que está preocupado com a vitória de Obama. Ele é um velhinho de 90 anos, filho de imigrantes italianos, ex-empresário, republicano de ouvir a Fox News religiosamente. Mora num subúrbio de Knoxville, Tennessee. Eu lhe disse que o Obama não era isso tudo andavam pintando por aí, que seria muito mais pragmático do que ele pensa. Mas fiquei quieto quanto à socialização porque é isso mesmo. Se a desigualdade está aumentando, por que não redistribuir a parada?
Acho que talvez ele ainda esteja preso às guerras culturais dos anos 60, quando o país foi à loucura com o extremismo e os republicanos se aproveitaram do choque dos americanos moderados com o verão de 68 e inventaram que o sujeito médio de cidade pequena é o "verdadeiro patriota" e nós, esquerdistas de Nova York que tomam vinho importado e não comem na McDonald's, somos "a elite comunista". Parabéns Nixon, Karl Rove e Lee Atwater. Parabéns Reagan. Deu certo até a casa cair.
Mas rimos muitos com a situação do Chávez agora que o petróleo caiu de US$ 145 para US$ 65 o barril. A Venezuela anda com dificuldades para manter a luz acessa, então acho que o sonho neobolivariano da petroditadura socialista vai tremer nas bases - veja só, bastou o óleo cair pra a Argentina ter que confiscar os fundos de aposentadoria para cobrir o buracão que Chavecito não vai mais financiar. Os brazucas pelo menos ainda têm a pré-sal.
ANL
Então conversei ontem com meu avô e ele disse que está preocupado com a vitória de Obama. Ele é um velhinho de 90 anos, filho de imigrantes italianos, ex-empresário, republicano de ouvir a Fox News religiosamente. Mora num subúrbio de Knoxville, Tennessee. Eu lhe disse que o Obama não era isso tudo andavam pintando por aí, que seria muito mais pragmático do que ele pensa. Mas fiquei quieto quanto à socialização porque é isso mesmo. Se a desigualdade está aumentando, por que não redistribuir a parada?
Acho que talvez ele ainda esteja preso às guerras culturais dos anos 60, quando o país foi à loucura com o extremismo e os republicanos se aproveitaram do choque dos americanos moderados com o verão de 68 e inventaram que o sujeito médio de cidade pequena é o "verdadeiro patriota" e nós, esquerdistas de Nova York que tomam vinho importado e não comem na McDonald's, somos "a elite comunista". Parabéns Nixon, Karl Rove e Lee Atwater. Parabéns Reagan. Deu certo até a casa cair.
Mas rimos muitos com a situação do Chávez agora que o petróleo caiu de US$ 145 para US$ 65 o barril. A Venezuela anda com dificuldades para manter a luz acessa, então acho que o sonho neobolivariano da petroditadura socialista vai tremer nas bases - veja só, bastou o óleo cair pra a Argentina ter que confiscar os fundos de aposentadoria para cobrir o buracão que Chavecito não vai mais financiar. Os brazucas pelo menos ainda têm a pré-sal.
ANL
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22.10.08
Death by lack of empathy
I've always been unable to cry, but now the tears flood my shirt. Office workers stare in atonishment at my sickly face. The coworkers don't know what to say, they seem baffled and anoyed at the same time. The tears become stronger, blinding streams of fluid that cause panic among the technocrats. The water flows with more and more vigour, it's staining the carpet, causing short circuits in the company machines. There's a salty river taking over the cubicles. People start to run, the fire department is called. In the end, the water dries, the electronic fires are contained, the workers start to return cautiosly. Hours later, the coroner writes in the report with his gloved, blood-stained hands: Cause of death: "unbearable self-contained pain/natural causes".
ANL
ANL
21.10.08
Trinity
As Los Alamos director J. Robert Oppenheimer watched the demonstration, he later said that a line from the Hindu scripture the Bhagavad Gita came to mind:
I am become Death, the destroyer of worlds.
Test director Kenneth Bainbridge replied to Oppenheimer, "Now we are all sons of bitches."
16.10.08
Poder y Negócios
Eu poderia escrever aqui sobre o meu entediante cotidiano ou sobre amores passados, mas eu quero mesmo é passar uma dica pra o pessoal que gosta de investir na bolsa e tirar rendimento todo mês: não rola. A Bovespa caiu 40% porque a maior parte dos investidores é de natureza especulativa. Se houvesse pessoas dispostas a investir na empresa mesmo, como deveria ser, o índice não cairia tanto. Os urubus do mercado já estão sentindo o doce aroma da massa putrefata dos bancos.
Estamos no meio de um pânico no mercado. Fala-se muito de Grande Depressão II, mas o mundo é muito mais rico hoje que naquela época. Chávez pode espernear quanto quiser, e os urubus da hora podem decretar o fim da hegemonia americana, mas esta crise revela justamente o contrário, a dependência mundial do sistema financeiro americano. Mas, de fato, as nacionalizações de bancos representam um passo à esquerda, ou ao socialismo, para alguns dos países mais capitalistas do mundo.
Nos EUA, o candidato da esquerda está à frente nas pesquisas. Ontem (16/10) foi o último debate e mais uma vez Barack Obama demonstrou segurança, sangue frio e inteligência. McCain não é nenhum monstro, mas está atrás nas pesquisas porque nada como morder o bolso dos americanos para promover uma mudança de governo. O país estará em boas mãos, diferentemente da eleição para prefeito em Salvador, em que os eleitores acabaram com duas mórbidas escolhas: o pior ou o menos pior, eu presumo, até porque não conheço Walter Pinheiro. Mas com João Henrique, só posso recomendar uma coisa: chora, minha Bahia, chora.
P.S: o título do post é uma homenagem ao amigo mexicano Rafael Carballo.
Estamos no meio de um pânico no mercado. Fala-se muito de Grande Depressão II, mas o mundo é muito mais rico hoje que naquela época. Chávez pode espernear quanto quiser, e os urubus da hora podem decretar o fim da hegemonia americana, mas esta crise revela justamente o contrário, a dependência mundial do sistema financeiro americano. Mas, de fato, as nacionalizações de bancos representam um passo à esquerda, ou ao socialismo, para alguns dos países mais capitalistas do mundo.
Nos EUA, o candidato da esquerda está à frente nas pesquisas. Ontem (16/10) foi o último debate e mais uma vez Barack Obama demonstrou segurança, sangue frio e inteligência. McCain não é nenhum monstro, mas está atrás nas pesquisas porque nada como morder o bolso dos americanos para promover uma mudança de governo. O país estará em boas mãos, diferentemente da eleição para prefeito em Salvador, em que os eleitores acabaram com duas mórbidas escolhas: o pior ou o menos pior, eu presumo, até porque não conheço Walter Pinheiro. Mas com João Henrique, só posso recomendar uma coisa: chora, minha Bahia, chora.
P.S: o título do post é uma homenagem ao amigo mexicano Rafael Carballo.
10.10.08
9.10.08
Agridoce
A vida no exílio é agridoce, como toda vida deve ser. Quando a saudade amarga demais se começa a cavoucar entre os grãos para produzir banquetes de feijão gorduroso; São dias de trabalho e reviravoltas, de grandes oportunidades efêmeras que se dissolvem em questão de horas. E a atmosfera de pânico, incruada nas torres que admiro entre um cigarro ou outro, do outro lado do rio. Wall Street anda vazia esses dias. Todos parecem satisfeitos demais em criticar a própria queda, quando poderiam enxergar a luz de toda essa loucura. Assisti satisfeito ao circo pegar fogo desde o ano passado mas esse prazer amargou nos últimos dias. O governo americano está se debatendo desesperadamente para conter o colapso do sistema financeiro mundial: descobriram que aquele dinheiro todo não existia. Há uns quinze dias, começava a esfriar e a televisão não parava de chiar com falências astronômicas de baluartes do sistema. Desliguei o aparelho, sentamos à mesa. O Natal será difícil em 2008, disse minha mulher, esfregando os olhos.
A Média Industrial Dow Jones já retrocedeu para onde se encontrava antes de Bush assumir a presidência. Os americanos reclamam que suas contas de aposentadoria, cujo rendimento arriscado foi achatado pela crise, perderam US$ 2 trilhões nos últimos quinze dias. Ninguém sabe onde vai parar esse buraco. A nacionalização mundial dos bancos pode ser um golpe de humildade importante para a megalomania dos materialistas, mas também ameaça causar uns cinco anos de estagnação dolorida. Os brasileiros pelo menos já estão acostumados.
Benjamin Graham, famoso professor de economia, foi um dos principais proponentes do investimento de longo prazo, em que se busca dividendo e o acionistas realmente
acompanham o desempenho da empresa. Warren Buffett, o segundo homem mais rico do mundo, famoso pela modéstia e frugalidade, é um de seus discípulos. Graham dizia que o "Mr. Market" é um cara estranho, volúvel, que todo dia aparece na sua porta oferecendo um preço diferente para compra e venda, e o melhor a fazer é não se atazanar com tanta amolação.
Lula está vivendo no país dos sonhos e por isso mesmo mente gostoso. A crise bancária não afetou as grandes instituições brasileiras, recheadas de depósitos, mas dificultou pra muito banco médio e pequeno refinanciar suas operações de crédito. E crédito, porra, foi o que disparou o Brasil esse ano. O Globo chegou a dizer que os grandes bancos estavam tentanto forçar as piabas a vender carteiras de crédito na bacia das almas, a.k.a. fucking cheap. Pra frente, Brasil.
Já faz quinze dias que o formulário de registro para votar nas eleições presidenciais está juntando poeira na mesa. Tenho assistido aos debates avidamente mas evito defender qualquer candidato. Eu gosto mesmo é de atacar Sarah Pailin. Eu respeito McCain e já senti admiração por seu passado heróico, mas não acho que ele tenha a capacidade de compreender os frenéticos desafios da era. Obama é muito mais confortável na manta de reformista. Caso vença as eleições, como prevêem as pesquisas, Obama representaria um notável marco na evolução das relações raciais nos Estados Unidos e no futuro da nação como um todo, há apenas 50 anos do movimento dos direitos civis e Martin Luther King Jr. Mas Obama pode ser uma merda. Faz um ano que acompanho essa eleição e Obama me parece muito mais um cara conciliador, centrista, do que esse bicho perigoso que os republicanos andam pintando por aí. Oremos para que o destino não depósite no julgamento de Sarah Palin, a caçadora de alce do Alasca, a decisão final de vaporizar ou não o Irã.
ANL, o vampiro da lâmpada fluorescente.
A Média Industrial Dow Jones já retrocedeu para onde se encontrava antes de Bush assumir a presidência. Os americanos reclamam que suas contas de aposentadoria, cujo rendimento arriscado foi achatado pela crise, perderam US$ 2 trilhões nos últimos quinze dias. Ninguém sabe onde vai parar esse buraco. A nacionalização mundial dos bancos pode ser um golpe de humildade importante para a megalomania dos materialistas, mas também ameaça causar uns cinco anos de estagnação dolorida. Os brasileiros pelo menos já estão acostumados.
Benjamin Graham, famoso professor de economia, foi um dos principais proponentes do investimento de longo prazo, em que se busca dividendo e o acionistas realmente
acompanham o desempenho da empresa. Warren Buffett, o segundo homem mais rico do mundo, famoso pela modéstia e frugalidade, é um de seus discípulos. Graham dizia que o "Mr. Market" é um cara estranho, volúvel, que todo dia aparece na sua porta oferecendo um preço diferente para compra e venda, e o melhor a fazer é não se atazanar com tanta amolação.
Lula está vivendo no país dos sonhos e por isso mesmo mente gostoso. A crise bancária não afetou as grandes instituições brasileiras, recheadas de depósitos, mas dificultou pra muito banco médio e pequeno refinanciar suas operações de crédito. E crédito, porra, foi o que disparou o Brasil esse ano. O Globo chegou a dizer que os grandes bancos estavam tentanto forçar as piabas a vender carteiras de crédito na bacia das almas, a.k.a. fucking cheap. Pra frente, Brasil.
Já faz quinze dias que o formulário de registro para votar nas eleições presidenciais está juntando poeira na mesa. Tenho assistido aos debates avidamente mas evito defender qualquer candidato. Eu gosto mesmo é de atacar Sarah Pailin. Eu respeito McCain e já senti admiração por seu passado heróico, mas não acho que ele tenha a capacidade de compreender os frenéticos desafios da era. Obama é muito mais confortável na manta de reformista. Caso vença as eleições, como prevêem as pesquisas, Obama representaria um notável marco na evolução das relações raciais nos Estados Unidos e no futuro da nação como um todo, há apenas 50 anos do movimento dos direitos civis e Martin Luther King Jr. Mas Obama pode ser uma merda. Faz um ano que acompanho essa eleição e Obama me parece muito mais um cara conciliador, centrista, do que esse bicho perigoso que os republicanos andam pintando por aí. Oremos para que o destino não depósite no julgamento de Sarah Palin, a caçadora de alce do Alasca, a decisão final de vaporizar ou não o Irã.
ANL, o vampiro da lâmpada fluorescente.
7.10.08
The Animals
Mr. Cajas was in a quick-reaction force, the guys who knock down doors. “We did a good job,” he said. “The irony of service is, we did a good job, and came back different. This is what it does to humans. The analogy we used was prison. We were locked in the base, and every time we were released, we had to go kill people. We acted like animals because that’s what we were.”
2.10.08
Sobre os escritores
"Eruditos, pretensiosos e bem providos de mãozinhas de seda... Mas sem rosto e entregues a um rendoso comércio de prestígio, um promíscuo troca-troca explícito, a maior suruba da paróquia."
Raduan Nassar
Raduan Nassar