12.12.04



A noite desaparece, sonora. As últimas conversas são declaradas. As idéias de mormons inertes ou figuras inenarráveis deslizam pelos últimos vestígios desta saga hedonista. Aonda ela está, pensei, enquanto uma multidão corria para agarrar uns livros. Vivemos intensamente, nossos fígados jamais serão os mesmos, é um momento eternizado nos frames sucessivos de algum aparelho. Somos jovens e ao mesmo tempo velhos, corremos de um lado para o outro, bêbados, gritando a todos nossa sina trágica, enquanto as notas se acumulam na pochete. Contabilidade, notas e seduções em uma noite prolífica. Não há mais medo, ou azar, apenas um toque de incerteza. Muito obrigado à vida por existir.

Al Nite Lang

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