9.6.06

flesh eaters autonomous

Deslizei pela avenida com gosto de excalibur, ouvindo som e encarando as pessoas, filmando as mulheres, a lua estava cheia então comi um hamburguer cru e tomei suco de laranja ácido, enquanto trabalhadores em happy-hour esperavam seu yaksoba, perto das grades de ventilação do metrô, em paralelo aos motoristas que impulsionavam seus veículos, à custa de muito combustível fóssil, em um engarrafamento entediante e perfeitamente rotineiro, às 18hoos, anoitecera mas meus olhos acostumaram-se rapidamente à meia-lux dos postes urbanóides avermelhados em meio ao frio. as farmácias vendem ritalina em grandes quantidades, a nação pinta-se de cores patrióticas para a guerra mundial de mentira e manda um abraço pro rivelino, tostão, garrincha e o kaiser franz beckenbauer. odeio pelé e zarqawi está sendo dissecado no necrotério da base Camp X-Ray, em Guantánamo. babe, se você soubesse.

Lorde Byron

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