O inferno de Dante
Esses dias eu fui tomado por um medo terrível. Apreensivo de perder tudo ou de não ganhar nada, qualquer coisa que eu pense tem uma sombra de dúvida. Minha mão coça e me sento no computador. Fecho meus olhos. Lentamente, duas figuras diáfanas surgem ao meu lado. No meu ombro direito está um Oxalá velho, ressabiado, silencioso. No ombro esquerdo um guerreiro jovem e ambicioso, ávido por dificuldades, ódio, brigas e sofrimento, se mexe como se quisesse rasgar a casca protetora dos universos paralelos. No meio estou eu, tentanto me concentrar mais ainda. Mais duas figuras surgem: o Homem-Gabiru e Bola. O medo desaparece. Juntos, somos invencíveis, partiremos para batalhas imaginárias em lugares distantes e nos protegeremos uns aos outros da maldade alheia e das crueldades cotidianas.
aL nITE lANG
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