8.9.05

"Não há por aí quem desconheça que o escritor brasileiro, na maioria dos casos, vive tristemente de um mísero emprego público, sem recursos de outra espécie, ocultando-se da sociedade para não ser visto com os seus trajos de boêmio à força, macambúzio, chorando necessidades, alimentando-se mal, contraindo favores, enquanto não lhe chega o minguado subsídio com que vai pagar os agiotas que o socorreram durante o mês." (Adolfo Caminha, 1895)

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