22.2.04

Descemos a serra como ondas de ar poluído, a via dutra salpicada de movimento eterno. Carretas de dois vagões, ônibus e carros de passeio cruzando o altiplano até o nível do mar. Assim que chegamos à rodoviária pobre, carros alegóricos impediram nossa passagem. Não há fuga da folia neste lugar hedonista.

Sobre ruas largas e quentes, com a umidade juntando no pescoço e pingando em grossas ondas de SUOR. Estamos aqui há pouco mais de 24 horas e sentimos que brilhamos como a cidade. Morros ígneos e estrangeiros brancos se misturam, caldo de prédio e praia, creme bronzeador e malandragem. Como na cidade clara onde moro, existe aquela indolência típica do mundo tropical.

Al Nite Lang

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