11.3.04

Eu Também




Ao tempo de romance que já tínhamos completado permitia
que um dormisse na casa do outro, mesmo com a nossa
pouca idade, eu com 17 e ela com 14. No entanto, nunca
houve uma relação mais profunda. Meus testículos só não
explodiam porque sempre quando estávamos sozinhos no
quarto gozava com aquelas fricções doloridas. E
gozantes. Beijo é o que não faltava. Beijávamos até
perder a saliva.

Decidi então, numa tarde fria típica da cidade de
Vitória da Conquista, acabar com o puritanismo daquela
mocinha cheia de proibições e chantagens. Estávamos na
sala da casa dela assistindo a um filme insosso com
Gerônimo, o seu irmão mais velho e, de súbito, volvi
minha cabeça para os ouvidos dela e murmurei:

- Vai pro quarto, 'mô.

Ela obedeceu, ainda que deixando transparecer em si um
ar de desentendimento e curiosidade por ter recebido
tal ordem. Quando entrei naquele recinto fui logo
exibindo o meu pau pra fora da calça e dei início a uma
vagarosa bronha que a levou a esbugalhar os seus
grandes olhos verdes e rotundos.

Exclamei com toda macheza que aquela vara incandescente
era dela e era melhor aproveitar. Ela soltava
alguns "ai meu deus do céu" o tempo todo. Ainda
solando, fui caminhando para perto dela e pedi que
chupasse bem gostoso. A minha atitude estava a calhar
com minhas expectativas. Ela pegou calmamente tentando
sentir a textura das veias salientes . Observava
dedicadamente a rijeza maravilhosa do órgão em
incessante pulsação e que até então lhe era estranho.

- Quer tomar leitinho, quer? - perguntei com a minha
voz de dengo que ela tanto gostava e que sempre fazia-
na condescender aos meus pedidos ardilosos.

Deu a primeira lambida com muito capricho; deu a
segunda e, no terceiro encontro do pau com a boca
começou a chupar com intimidade. Dava sucessivas
tragadas demasiado deliciosas que, em menos de um
minuto o leite esguichou grossamente, fazendo encher
sua boca com minha gala. Peguei o cabelo dela e puxei
de modo que a cabeça dela ficasse na posição que a
fizesse engolir meus filhos abortados. Tão linda era
ela se engasgando com a minha prole que se azedava na
sua boca.

Devolvi para a cueca o meu pau já fanado e deitei
ofegante na cama, Ambos deitados, sentia a mão dela
alisar levemente a superfície de meu peito forrado de
pelugens nascentes. Ela não parecia ter mais 14 anos.
Ali comigo estava uma menina com ares de 16. Sexo não
envelhece, amadurece. Eu me sentia realizado, excelso.

Ela então decidiu dizer pra mim com o brilho de paixão
nos olhos:
- Eu te amo!
- Eu também - balbuciei.
- Também o quê? - Sabrina insistiu.
- Eu também me amo - conclui.

(crotalo)

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